Além da exibição do documentário, rolou bate-papo com os entrevistados e convidados.
No dia 29 de outubro, o Museu Carlos Nobre foi palco de uma viagem ao tempo com o lançamento do minidocumentário “Histórias do Cine Gomes Jardim”. É a primeira produção audiovisual do Retratos de Guaíba e traz entrevistas com moradores de Guaíba que compartilham lembranças do antigo cinema, que ficou em funcionamento entre 1917 e 1977.
Durante 14 minutos, o espectador foi convidado a mergulhar nas memórias de Eduval Figueiró da Costa, conhecido como “Tovar”, que trabalhou durante 18 anos como operador cinematográfico, Liana Scalco viúva de Ângelo Scalco, proprietário do cinema, Lucimar Duarte Kreutz e Patrícia Varella que viveram sua infância na rua Sete de Setembro e eram frequentadoras assíduas do Cine Gomes Jardim e Valmir Michelon, que tem uma especial ligação com a sétima arte e com o ano da demolição do prédio.
Além da exibição, foi realizado um bate-papo com os entrevistados que contaram mais sobre os filmes que faziam sucesso e outras histórias da época de funcionamento do Cine.
E hoje?
Mas o evento não ficou só no saudosismo do passado. Como um dos objetivos do Retratos é é valorizar os movimentos culturais que estão acontecendo na cidade, o professor do Instituto Estadual Gomes Jardim Márcio Cunha falou sobre seu trabalho com os alunos no Grupo Cultural Gomes Jardim, no qual são produzidas peças de teatro, músicas e filmes. Neste mês, o Grupo venceu o prêmio de Melhor Curta Estudantil no Festival Internacional de Cinema Estudantil de Santa Maria com “Reminiscências”.
Obrigada!
Foi incrível poder exibir o minidocumentário no Museu Carlos Nobre, ao lado de onde era o cinema, reunindo pessoas que viveram a época em que o Cine era um dos principais pontos de cultura e entretenimento na cidade e outros que nem sabiam da sua existência. Também foi valiosa a troca de experiências com o Grupo que vem desenvolvendo um trabalho tão importante para a sétima arte de Guaíba.
תגובות